
Olá a todos!!
Tenho pensado muito em uma visão para o MJ.
Ou seja, olhando pro futuro, o que sonho em ver acontecendo no MJ.
Desde que fui a Conferência do Passion em Chicago (EUA) em 2007 e depois revendo-os aqui em São Paulo tenho cada vez mais convicção de que a VISÃO do MJ deve ser:
"Jovens que seguem a Jesus, com integridade e coração de adorador."
Explico: sonho em ver os jovens do MJ seguindo a Jesus, ou seja, não quero que me sigam meu exemplo, não quero que sigam outros modelos ou pastores e líderes de jovens. Simplesmente quero que SIGAM JESUS: o modelo perfeito!
Com integridade, significa inteiramente, ou seja TUDO! Jovens que não abrem mão de seu compromisso com Deus. Como Daniel na Babilônia.
Coraçao de adorador, significa que reconhece a grandeza de Deus e suas misericórdias, experimenta todos os dias a salvação pela Graça de Jesus Cristo e vive pelo Poder do Espírito Santo.
Na prática, quero que você leia o depoimento abaixo de um jovem universitário do MJ que tem experimentado Seguir a Jesus com integridade e coração de adorador.
MORRENDO PARA SI MESMO
Nunca entendi quando me diziam que deveríamos morrer para nós mesmos com a finalidade de nos tornamos mais parecidos com Cristo. Para mim, isso sempre me pareceu uma conversa por demais abstrata e confusa, sem qualquer atitude prática concreta. Creio que todos concordam comigo quando encontram no livro de Mateus a seguinte passagem: “Se alguém quiser me acompanhar, negue-se a si mesmo, toma a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará.” No entanto, eu estava enganado. Senti este morrer por Cristo de uma forma que nunca havia experimentado antes.
Durante toda uma semana, fui com alguns amigos da faculdade a um congresso em Ribeirão Preto. Durante os cinco dias em que passei lá, a rotina era sempre igual. Palestras durante o dia, festas durante a noite. Quando digo festas, me refiro não a pequenas baladas ou mesmo “barzinhos” que existem aos montes em São Paulo, mas verdadeiras festas com mais de mil pessoas, permeada de muito álcool, algumas drogas e muita pegação (perdoem-me os mais conservadores, mas creio que este é o melhor termo para descrever o que acontecia ali). Longe de ser uma festa muito diferente das festas universitárias comuns.
Desta forma, em meio a estas mais de mil pessoas, ao menos um cristão procurava continuar obediente a Deus, eu. Fato é que, talvez num primeiro momento, não se perceba que de fato não beber, não usar drogas ou não ficar com alguém tenha alguma coisa a ver com obedecer a Deus, uma vez que muitas vezes podemos argumentar que não o fazemos porque, talvez, faça mal a saúde, porque estava cansado de mais no dia ou até mesmo porque aquela garota ou garoto, no caso das meninas, não era bonita o suficiente. Entretanto, tudo não passa de uma forma de reconhecermos e assumirmos o nosso valor para Deus. Quem pratica tais coisas não vê o quão pouco valor se dá a si mesma. A bebida alcoólica, tal como usada nestas festas, não passa de uma droga qualquer, ou seja, um instrumento para fugir dos problemas e das infelicidades que permeiam a vida destas pessoas. Encarar a realidade é uma forma muito difícil de viver, o melhor é embebedar-se até cair, pelo menos alguma felicidade decorrerá das risadas que virão ao término da história. O mesmo acontece com a pegação. Isso só mostra o quanto somos fracos. Falta-nos coragem. Escondemo-nos atrás da cortina do prazer momentâneo para esquecermo-nos dos problemas de que menos gostamos. Queremos que algo nos dê o valor que necessitamos para nos sentirmos felizes. Algo que nos satisfaça e que diga: “você tem um valor imensurável”.
Obviamente, como qualquer jovem ou mesmo adolescente, eu estava morrendo de vontade de me entregar a estes prazeres. Com certeza seria a solução mais fácil. O caminho mais curto para a felicidade. Entretanto, não estaria fazendo mais do que decretando minha própria sentença, demonstrando ao mundo que, de fato, não há esperança e que, devido a minha própria inutilidade, o melhor seria seguir por esse caminho. Estaria me rebaixando ao nível mais baixo que poderia chegar. Ao nível em que todos chegam nesse tipo de festas, o da natureza humana dominada pelo “eu” pecador, aquele grande impostor que diz: “Eu sou bom o suficiente para me completar, mas dependo de prazeres momentâneos para me satisfazer”. Ao nível perfeito para a ação do Diabo. Ele nos incita então a correr atrás de coisas passageiras: dinheiro, coisas materiais, status, beleza, mulheres. Tornamo-nos apenas mais um num mar de rostos. Perdemos nossa individualidade, fazemos o que todos fazem, não nos damos o valor que temos e nos tornamos um qualquer, um instrumento a ser usado para o prazer do outro. Na hora de ficar com alguém na festa, não nos damos nem ao menos o valor para fazer com que a pessoa decore o nosso próprio nome! Somos rebaixados ao ponto de, de cada um, após ficar, virar para seus respectivos amigos e amigas e dizer: “Beijei um/uma gato/gata, mas nem lembro o nome dele/dela!” Simplesmente ridículo.
A cada momento que passava lá, a cada fora que dava (modéstia a parte), me sentia mais fortalecido. Sentia Deus me dizendo: “eu morri por você exatamente para você poder dizer não”. Sentia-me valorizado. Sabia que eu não era qualquer um, e não deixaria que ninguém me tratasse assim. Se quisessem, pelo menos, conversar comigo, lhes daria motivos para se lembrarem de mim. Se Deus sabe o meu nome, por que os homens não o deveriam? Aos poucos, fazia morrer o meu “eu” e sentia que ao mesmo tempo recebia um novo “eu”, um “eu” com o selo de Jesus. Um “eu” corajoso para enfrentar os problemas, valorizado, elevado sobre o mundo, um “eu” vitorioso, um “eu” livre. Estamos todos como num quarto escuro, somos milhões de meros vultos disformes. Acreditamos que somos livres dentro dessa escuridão, mas que liberdade há na escolha da única opção? E se, por um acaso, uma vela fosse acesa nessa escuridão? Agora sim teríamos liberdade. E não apenas liberdade para escolher, mas na medida em que nos aproximamos da vela, deixamos de sermos apenas vultos disformes, e todas as individualidades (valores especiais a cada um de nós) aparecem à luz da vela, e começamos a, surpreendente não? Sermos nós mesmos. Matamos nosso “eu” natural e ganhamos a verdadeira vida, somos livres para sermos aquilo que mais desejamos ser. Somos aprovados por Deus. Autênticos, não precisamos mais de máscaras para viver, nos aceitamos como somos porque Deus nos ama como somos, apesar de nossa insuficiência e incapacidade, e, mais que isso, foi capaz de morrer por mim, por você e por cada individuo na face da Terra. E a melhor parte, ele nos conhece pelo nome.
Nunca entendi quando me diziam que deveríamos morrer para nós mesmos com a finalidade de nos tornamos mais parecidos com Cristo. Para mim, isso sempre me pareceu uma conversa por demais abstrata e confusa, sem qualquer atitude prática concreta. Creio que todos concordam comigo quando encontram no livro de Mateus a seguinte passagem: “Se alguém quiser me acompanhar, negue-se a si mesmo, toma a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará.” No entanto, eu estava enganado. Senti este morrer por Cristo de uma forma que nunca havia experimentado antes.
Durante toda uma semana, fui com alguns amigos da faculdade a um congresso em Ribeirão Preto. Durante os cinco dias em que passei lá, a rotina era sempre igual. Palestras durante o dia, festas durante a noite. Quando digo festas, me refiro não a pequenas baladas ou mesmo “barzinhos” que existem aos montes em São Paulo, mas verdadeiras festas com mais de mil pessoas, permeada de muito álcool, algumas drogas e muita pegação (perdoem-me os mais conservadores, mas creio que este é o melhor termo para descrever o que acontecia ali). Longe de ser uma festa muito diferente das festas universitárias comuns.
Desta forma, em meio a estas mais de mil pessoas, ao menos um cristão procurava continuar obediente a Deus, eu. Fato é que, talvez num primeiro momento, não se perceba que de fato não beber, não usar drogas ou não ficar com alguém tenha alguma coisa a ver com obedecer a Deus, uma vez que muitas vezes podemos argumentar que não o fazemos porque, talvez, faça mal a saúde, porque estava cansado de mais no dia ou até mesmo porque aquela garota ou garoto, no caso das meninas, não era bonita o suficiente. Entretanto, tudo não passa de uma forma de reconhecermos e assumirmos o nosso valor para Deus. Quem pratica tais coisas não vê o quão pouco valor se dá a si mesma. A bebida alcoólica, tal como usada nestas festas, não passa de uma droga qualquer, ou seja, um instrumento para fugir dos problemas e das infelicidades que permeiam a vida destas pessoas. Encarar a realidade é uma forma muito difícil de viver, o melhor é embebedar-se até cair, pelo menos alguma felicidade decorrerá das risadas que virão ao término da história. O mesmo acontece com a pegação. Isso só mostra o quanto somos fracos. Falta-nos coragem. Escondemo-nos atrás da cortina do prazer momentâneo para esquecermo-nos dos problemas de que menos gostamos. Queremos que algo nos dê o valor que necessitamos para nos sentirmos felizes. Algo que nos satisfaça e que diga: “você tem um valor imensurável”.
Obviamente, como qualquer jovem ou mesmo adolescente, eu estava morrendo de vontade de me entregar a estes prazeres. Com certeza seria a solução mais fácil. O caminho mais curto para a felicidade. Entretanto, não estaria fazendo mais do que decretando minha própria sentença, demonstrando ao mundo que, de fato, não há esperança e que, devido a minha própria inutilidade, o melhor seria seguir por esse caminho. Estaria me rebaixando ao nível mais baixo que poderia chegar. Ao nível em que todos chegam nesse tipo de festas, o da natureza humana dominada pelo “eu” pecador, aquele grande impostor que diz: “Eu sou bom o suficiente para me completar, mas dependo de prazeres momentâneos para me satisfazer”. Ao nível perfeito para a ação do Diabo. Ele nos incita então a correr atrás de coisas passageiras: dinheiro, coisas materiais, status, beleza, mulheres. Tornamo-nos apenas mais um num mar de rostos. Perdemos nossa individualidade, fazemos o que todos fazem, não nos damos o valor que temos e nos tornamos um qualquer, um instrumento a ser usado para o prazer do outro. Na hora de ficar com alguém na festa, não nos damos nem ao menos o valor para fazer com que a pessoa decore o nosso próprio nome! Somos rebaixados ao ponto de, de cada um, após ficar, virar para seus respectivos amigos e amigas e dizer: “Beijei um/uma gato/gata, mas nem lembro o nome dele/dela!” Simplesmente ridículo.
A cada momento que passava lá, a cada fora que dava (modéstia a parte), me sentia mais fortalecido. Sentia Deus me dizendo: “eu morri por você exatamente para você poder dizer não”. Sentia-me valorizado. Sabia que eu não era qualquer um, e não deixaria que ninguém me tratasse assim. Se quisessem, pelo menos, conversar comigo, lhes daria motivos para se lembrarem de mim. Se Deus sabe o meu nome, por que os homens não o deveriam? Aos poucos, fazia morrer o meu “eu” e sentia que ao mesmo tempo recebia um novo “eu”, um “eu” com o selo de Jesus. Um “eu” corajoso para enfrentar os problemas, valorizado, elevado sobre o mundo, um “eu” vitorioso, um “eu” livre. Estamos todos como num quarto escuro, somos milhões de meros vultos disformes. Acreditamos que somos livres dentro dessa escuridão, mas que liberdade há na escolha da única opção? E se, por um acaso, uma vela fosse acesa nessa escuridão? Agora sim teríamos liberdade. E não apenas liberdade para escolher, mas na medida em que nos aproximamos da vela, deixamos de sermos apenas vultos disformes, e todas as individualidades (valores especiais a cada um de nós) aparecem à luz da vela, e começamos a, surpreendente não? Sermos nós mesmos. Matamos nosso “eu” natural e ganhamos a verdadeira vida, somos livres para sermos aquilo que mais desejamos ser. Somos aprovados por Deus. Autênticos, não precisamos mais de máscaras para viver, nos aceitamos como somos porque Deus nos ama como somos, apesar de nossa insuficiência e incapacidade, e, mais que isso, foi capaz de morrer por mim, por você e por cada individuo na face da Terra. E a melhor parte, ele nos conhece pelo nome.
Pense nisso... até mais!
Fabinho
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